...é um clássico que beira a banalidade, mas este senhor sizudo e determinado ainda é para todos nós o maior dos incômodos, mesmo que você não queira olhar para ele.
Evitando o precipício do clichê - xiii, já caí - de que tudo o que temos a possibilidade de fazer, sentir, sonhar; viver ou sobreviver tem que se encaixar no espaço de uma vida, podemos driblar este espaço de tempo com algumas manobras interessantes.
Sem nenhuma profundidade no assunto, penso em nossos antigos conhecidos de colégio, os egípcios. Sempre que falo de encáustica, acabo citando-os, e nem poderia ser diferente; mas quando me deparei novamente no Met com as pinturas produzidas por eles há 2.000 anos, me deparei também com a pequenez do tempo de um único ser, independente da permanência do que ele foi cuspindo ao longo da vida. Posso pensar em obras de arte ou resíduos PET.
Ok, o barato dos egípcios era outro. Mas o que está acontecendo com o mundo a volta da obra que tem uma deterioração mais lenta? O que está acontecendo comigo? E com a sua vizinha?
Aí vai uma senhora de Fayoum, do ano 90. Imagina quanta coisa ela já viu...
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